Vice-diretor Nero | |
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Informações biográficas | |
Morte |
Incêndio do Hotel Desenlace em O Penúltimo Perigo (possivelmente) |
Informações físicas | |
Gênero |
Masculino |
Peso |
Gordo |
Cor do cabelo |
Castanho |
Afiliações | |
Profissão |
Vice-diretor |
Lealdade | |
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Vice-diretor Nero é o repugnante e horrível vice-diretor da Escola Preparatória Prufrock. Ele apareceu pela primeira vez no quinto livro, Inferno no Colégio Interno. Se há ou se já existiu um diretor principal na Prep Prufrock, é desconhecido.
Desventuras em Série[]
Inferno no Colégio Interno[]
Nero apareceu pela primeira vez no livro Inferno no Colégio Interno como o vice-diretor da Escola Preparatória Prufrock, que seria o novo lar dos irmãos Baudelaire. Ele era um homem gordo e parcialmente careca.
Logo que o viram, os Baudelaire notaram o seu pior defeito: ele é um violinista. O vice-diretor Nero tinha a particularidade de pensar que era um grande músico, enquanto todos os outros ouviam somente cânticos abomináveis que se pareciam com o som de um gato sendo torturado. Apesar disso, Nero tinha certeza que era um gênio virtuoso, e insistia em tocar violino fosse como fosse.
Ele também tinha uma forte tendência a megalomania: sua presunção fez ele manter boas relações com pessoas da mesma laia, como Carmelita Spats ou o instrutor Genghis. Seu maior prazer na vida é imitar seus interlocutores repetindo suas frases com uma voz estridente de insulto.
Nero odiava o seu trabalho como vice-diretor, pois ele disse que tinha o sonho de começar sua carreira artística. Para isso, ele treinava todos os dias com o violino em seu escritório, e obrigava que os alunos ouvissem a seus atrozes recitais todas as noites durante um período de seis horas, no auditório da Prep Prufrock. Se algum dos alunos não comparecesse, ele seria submetido a um dos muitos castigos previstos nas normas do colégio. Alguns de seus castigos:
- Em caso de presença no prédio administrativo: talheres removidos durante as refeições.
- Em caso de atraso, nas aulas ou no trabalho: ficar com as mãos amarradas nas costas durante as refeições.
- Em caso de atraso no refeitório: copos e xícaras removidos durante as refeições.
- Em caso de ausência no recital de violino do vice-diretor Nero: obrigação de comprar um saco de balas para ele e ficar olhando enquanto ele come todas.
Durante o livro Inferno no Colégio Interno, vice-diretor Nero tinha uma grande aversão aos irmãos Baudelaire e aos Quagmire, principalmente pelo fato de eles serem órfãos. Ele colocou-os para dormir no Barraco dos Órfãos, e ainda contratou Sunny Baudelaire para trabalhar como sua assistente administrativa.
O vice-diretor odiava os Baudelaire e os Quagmire, mas adorava Carmelita Spats, e contratou, sem saber, o conde Olaf (disfarçado como um professor de ginástica chamado instrutor Genghis). Ele expulsou os órfãos Baudelaire depois que achou que eles tinham "colado" em seus exames.
O Penúltimo Perigo[]
Nero retornou no décimo segundo livro, O Penúltimo Perigo, dividindo o quarto com os seus colegas professores sr. Remora e sra. Bass no Hotel Desenlace. Sua atitude não mudou nem um pouco: ainda era um homem chato, ingrato e autoritário. Ele ficou importunando Hal no restaurante indiano do hotel.
Não se sabe se Nero sobreviveu ao incêndio do Hotel Desenlace. É possível que ele morreu lá, pois estava preocupado com o seu violino enquanto o hotel ardia em chamas.
Aparência e personalidade[]
“ | Ele vestia um terno marrom um pouco amarrotado, com algo preso ao paletó, e usava uma gravata estampada com cobras. Seu nariz era bem pequeno e muito vermelho, parecia até que alguém tinha pespegado um tomate cereja bem no centro daquele rosto manchado. Era quase todo careca, a não ser por quatro tufos esparsos presos com uns elásticos velhos formando rabichos-de-cavalo. | ” |
— Descrição[1] |
Gordo, todo careca, a não ser por quatro tufos de cabelo horrivelmente decorados com elásticos, com um nariz vermelho de tomate, este é o vice-diretor Nero. Ele usava um terno amarrotado e uma gravata com um curioso padrão de serpentes. Ele não sabia tocar violino, mas teimava e insistia em tocar fosse como fosse.
Ele tinha forte tendência a megalomania, tratando os alunos ou professores como inferiores, e até mesmo alterando o lema da escola, Memento Mori, para "Memento Nero".[2] Seu maior prazer na vida é imitar seus interlocutores repetindo suas frases com uma voz estridente de insulto.
Etimologia[]
Nero é, naturalmente, uma referência a Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus, imperador de Roma nos anos 54 até 68 a.C. Como seu xará, vice-diretor Nero tem alguns pontos em comum, especialmente, a sua megalomania. O imperador Nero acreditava que era destinado a ser um grande músico, sendo um descendente de Apolo, o deus da música. De acordo com a lenda, o imperador Nero tocava violino enquanto Roma era incendiada.[3]
Curiosidades[]
- Em The Beatrice Letters, em uma das cartas endereçadas a Beatrice Baudelaire, Lemony Snicket diz que irá amá-la até que N. perceba que não é digno do V., provavelmente fazendo alusão a Nero e seu violino.
Aparições[]
- Inferno no Colégio Interno (Primeira aparição)
- O Hospital Hostil (Mencionado apenas)
- O Escorregador de Gelo (Mencionado apenas)
- A Gruta Gorgônea (Mencionado apenas)
- O Penúltimo Perigo
- The Beatrice Letters (Mencionado apenas)
Série de TV[]
Referências[]
Precedido por: Senhor |
Vice-diretor Nero Inferno no Colégio Interno |
Sucedido por: Jerome e Esmé Squalor |