C.S.C. Corporação pelo Salvamento das Chamas |
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Informações da organização | |
Lema |
"O mundo está calmo aqui" |
Sede |
Nas Montanhas de Mão-Morta (anteriormente) |
Missão |
Apagar incêndios literalmente e figurativamente |
Membros | |
Inimigos | |
- Para outros significados desta sigla, consulte C.S.C. (desambiguação).
“ | C.S.C. foi outrora um grupo unido de voluntários que tentavam apagar incêndios - tanto literal como figurativamente. Mas agora há dois grupos de inimigos hostis. Alguns de nós continuam a apagar incêndios, mas outros se voltaram para esquemas muito menos nobres. Muitos gostavam de CSC, até que houve esta cisão. | ” |
— Kit Snicket para Violet, Klaus e Sunny[fonte] |
A Corporação pelo Salvamento das Chamas (mais conhecida pela sigla, C.S.C.) é a principal organização secreta nos livros, na qual Violet, Klaus e Sunny Baudelaire se tornam cada vez mais envolvidos nela após seu encontro com o conde Olaf.
O que a organização C.S.C., da qual uma grande parte dos personagens são membros, exatamente busca nunca é deixado claro, mas eles sempre tentam esconder todos os vestígios de suas atividades, usando disfarces e códigos complexos. Lemony Snicket revelou que o principal objetivo da organização é apagar incêndios e salvar vidas, além de que é transparecido que a C.S.C. pratica também outros atos humanitários.
Os voluntários, como são chamados os membros de C.S.C., têm uma tatuagem em seus tornozelos com o símbolo da organização, que foi feita para se assemelhar com um olho. Com a Autobiografia não Autorizada, pode presumir-se que todos os voluntários são treinados na organização desde a infância, depois de serem levados de suas famílias.
A sigla "C.S.C." também tem muitos outros significados na série, desde a cidade Cultores Solidários de Corvídeos até os paninhos Caprichosos Suportes para Copos.
Recrutamento[]
Os voluntários são recrutados pela C.S.C. em uma idade muito jovem, se forem vistos por outros voluntários observadores. Neófitos, como são chamados os jovens que iniciam o treinamento em C.S.C., são levados pelos seus tornozelos no meio da noite. "Se não há nada lá fora, então o que foi aquele barulho?" é uma frase comum usada por neófitos na noite do seu recrutamento. Além disso, o alistamento também é conhecido por ocorrer quando um motorista de táxi tenta mostrar à um passageiro seu uma fotografia de um bebê.
Depois de terem sido tirados de suas casas (com a permissão de seus pais), os neófitos são imediatamente levados para a base de operações de C.S.C., onde cada um ganha um livro de lugar-comum e são treinados, durante toda a infância e na idade adulta, em um determinado tópico que os interessa. Beatrice Baudelaire, por exemplo, foi treinada na arte da retórica. De acordo com o capitão Andarré, quando falou para os Baudelaire sobre a organização: "C.S.C. não é só um corpo de bombeiros. Positivo, começou assim. Mas os voluntários estavam interessados em muitas coisas!".[1] Antes da cisão, os voluntários foram obrigados a fazer uma tatuagem da insígnia de C.S.C. (um olho) em seus tornozelos esquerdos.
Quando um voluntário se gradua, ou seja, se torna qualificado e formado para fazer parte da organização, ele escolhe o seu acompanhante (um voluntário da C.S.C. mais experiente) e vira aprendiz do acompanhante por um tempo, investigando e resolvendo crimes de acordo com o que foi ensinado a ele durante seu treinamento na organização, até um período em que possa trabalha sozinho e por conta própria.
Cisão[]
“ | C.S.C. foi outrora um grupo unido de voluntários que tentavam apagar incêndios - tanto literal como figurativamente. Mas agora há dois grupos de inimigos hostis. | ” |
— Kit Snicket[fonte] |
A cisão foi um grande incidente que ocorreu dentro de C.S.C., que fez os voluntários se dividirem em dois lados bem distintos: O lado dos que "apagavam incêndios" e o lado dos que "provocavam incêndios". Um exemplo perfeito do lado dos que iniciam incêndios é o conde Olaf. Kit Snicket teoriza, n'O Fim, que os nomes de ambos os lados têm sentido literal e figurativo. Por exemplo, os membros do lado do provocamento de fogo não só cometem incêndios em certas ocasiões, mas geralmente provocam pânico e caos onde quer que vão. A forma como a cisão foi começada não é conhecida, mas é possível que se deu através do armamento dos dois lados, com répteis, aves, fogo, água e diversos tipos de armas.
Lado do apagamento de fogo[]
Os membros do lado de combate ao fogo são conhecidos como voluntários. Este lado da cisão valoriza pessoas que, por exemplo, leem bastante, chegam cedo à encontros, e bebem o chá amargo.
Voluntários conhecidos[]
Lado do provocamento de fogo[]
Os membros do lado de provocamento de fogo não são voluntários nobres, e são conhecidos como vilões de C.S.C. Eles preferem incêndios, tesouros, dinheiro, e cometem assassinatos como bem entenderem. Desde a cisão, eles parecem ter mais recursos do que o outro lado de C.S.C. e mais sócios em todo o público (ex. a polícia e a imprensa)
Vilões conhecidos[]
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Lema[]
"O mundo está calmo aqui" é o lema de C.S.C. Tem sido usada como uma palavra-passe, e é utilizada para iniciar reuniões de C.S.C., para selecionar uma carta ou um item como pertencente à organização, e assim por diante.
A declaração "O mundo está calmo aqui" quase qualifica-se como enigmática. Poderia estar referindo-se a quando os vilões de C.S.C. incendiavam um local, o mundo estaria em silêncio, e assim, sereno. Ou talvez poderia se referir à forma como os voluntários desejam que o mundo permaneça sereno e não aterrorizado com o fogo, que seria um significado oposto. Seja qual for o caso, é uma frase enigmática e quase assustadora que o verdadeiro significado pode nunca ser descoberto.
Em inglês: "The world is quiet here."
O olho[]
A insígnia de C.S.C. (ver acima) é um olho feito a partir das letras V.F.D. (que é a sigla em inglês para C.S.C.). Todos os membros de C.S.C. que entraram para a organização antes da cisão têm uma tatuagem do olho em seu tornozelo esquerdo. Eles pararam de tatuar o tornozelo dos voluntários após a cisão.
Códigos de C.S.C.[]
C.S.C. utilizava vários códigos de comunicação entre os voluntários, tais como o Colóquio Secreto Criostático, a Comunicação por Semiflutuações em Cânticos, o código Sebald e inclusive alguns anagramas. Após a cisão, entretanto, ambos os lados continuaram a usar os mesmos códigos, por isso é difícil, senão impossível, dizer se um membro usando determinado código está do lado do provocamento ou do combate ao fogo.
O açucareiro[]
- Ver artigo principal: Açucareiro
Um misterioso açucareiro é de muito valor para os membros de ambos os lados da cisão. Apesar do açucareiro ser perseguido por voluntários, vilões, e até os próprios Baudelaire, o seu conteúdo nunca é revelado e ela não aparece no último livro da série, embora sugere-se que o pote de açúcar contenha um antídoto para o veneno do fungo Mycelium Medusóide. A dica para o verdadeiro significado do açucareiro foi dada pelo capitão Andarré: "Não é o açucareiro que é importante, é o que está dentro dele".[3]
Foi dito n'O Escorregador de Gelo que o açucareiro foi atirado para fora da janela da sede C.S.C. nas Montanhas de Mão-Morta por um dos voluntários, e caiu no Arroio Enamorado. O homem que o jogou pela janela pode ter sido Dewey Dénouement. Em O Penúltimo Perigo, os irmãos Baudelaire concluem que Dewey escondeu o açucareiro na lagoa do Hotel Desenlace, que também se torna o lugar de descanso final dele.
Referências[]
- ↑ p. 92, A Gruta Gorgônea
- ↑ 2,0 2,1 Confirmado apenas na série de TV.
- ↑ p. 122, A Gruta Gorgônea
Em inglês: Volunteer Fire Department - "Corpo de Bombeiros Voluntário"