A Sala dos Répteis | |
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Informações do livro | |
Série | |
Autor | |
Ilustrador | |
Tradutor |
Carlos Sussekind |
Editora |
Companhia das Letras |
Lançamento |
11/06/2001 |
Páginas |
184 |
ISBN |
9788535901436 |
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A Sala dos Répteis é o segundo livro da série Desventuras em Série, escrito por Lemony Snicket.
Sinopse
O segundo livro começa com os órfãos Baudelaire, Violet, Klaus e Sunny, viajando pelo Mau Caminho no carro do sr. Poe, logo após serem tirados de seu horrível tutor anterior, o conde Olaf (que tentou roubar sua fortuna). Eles estão indo para a casa de seu mais novo tutor, o dr. Montgomery Montgomery.
Dr. Montgomery, ou tio Monty como prefere ser chamado, é um herpetologista (pessoa que estuda répteis). Segundo Poe, ele é o irmão da mulher do primo do pai falecido dos Baudelaire. Fisicamente, é um homem baixinho com rosto redondo e vermelho. Quando conhece os irmãos, ele os convida com um bolo de creme de coco. Os Baudelaire imediatamente gostam dele. Cada um dos irmãos tem seu próprio quarto. Tio Monty diz conta aos Baudelaire que eles estarão partindo de navio para uma expedição ao Peru, assim que o seu novo assistente, Stephano, chegar. Ele diz que seu antigo assistente, Gustavo, de repente demitiu-se, misteriosamente.
Monty trata-os bem, e eles ficam fascinados com a quantidade de cobras na Sala dos Répteis, uma sala gigante onde a coleção de répteis é armazenada. Eles conhecem a Víbora Incrivelmente Mortífera, que Monty descobriu recentemente. O nome da cobra é uma inapropriado, uma vez que ela é inofensiva, mas Monty lhe nomeou assim com a intenção de usá-lo para aplicar uma brincadeira sobre a Sociedade Herpetológica em vingança pela ridicularização de seu nome, Montgomery Montgomery. As três crianças são, cada uma, empregadas na Sala dos Répteis: Violet tem a tarefa de inventar armadilhas para as cobras novas encontradas no Peru, Klaus tem a tarefa de ler livros sobre cobras e também sobre o país, para ajudar a aconselhar o tio Monty, e o trabalho de Sunny é morder cordas, transformando-as em peças utilizáveis. Sunny também faz amizade com a Víbora Incrivelmente Mortífera.
Quando Stephano chega, as crianças percebem imediatamente que ele é o conde Olaf disfarçado. Eles tentam avisar o tio Monty, mas Stephano frustra essas tentativas e os ameaça com uma faca. Eventualmente, Monty acredita que Stephano é um impostor, espião da Sociedade Herpetológica, enviado para roubar a Víbora Incrivelmente Mortífera. Monty conta isso para os órfãos, que tentam alertá-lo de que ele está errado. Monty rasga a passagem de navio de Stephano ao Peru, dizendo que Stephano não vai viajar junto com eles. Stephano ameaça as crianças em particular mais tarde, e os Baudelaire lhe contam que tio Monty não vai deixá-lo ir com eles até o Peru, e Stephano fica furioso. Na manhã do dia em que irão sair de viagem, eles descobrem o corpo do tio Monty na Sala dos Répteis. Ele tem dois furos pequenos no olho, e Stephano afirma que ele foi mordido pela cobra Mamba do Mal.
Stephano ainda pretende levar os irmãos para o Peru, onde seria mais fácil encontrar uma maneira de colocar as mãos na fortuna Baudelaire. Contudo, quando eles estão indo embora da casa do tio Monty, o jipe de Stephano bate de frente no carro do sr. Poe. Eles retornam para casa, onde Poe e Stephano discutem o que fazer com as crianças. Os Baudelaire tentam provar que é Stephano que assassinou tio Monty. O dr. O. Lucafont chega e confirma, erroneamente, que a Mamba do Mal matou tio Monty.
Enquanto isso, as crianças percebem que precisam de provas para expor o esquema do conde Olaf. Klaus arma para a Víbora Incrivelmente Mortífera fingir atacar Sunny, para dar tempo à Violet, que tentava localizar e abrir a mala de Stephano. Ela inventa uma gazua e consegue abrir a mala, onde encontrou um tubo contendo o veneno da Mamba do Mal, e apresenta-o como prova ao sr. Poe. Este pede a Stephano para mostrar seu tornozelo, onde a tatuagem deveria estar, mas não estava. Eles insistem de que estava coberta com maquiagem e Poe revela-a, passando um paninho em cima. É descoberto que o dr. Lucafont é o cúmplice de Olaf, o homem com mãos de gancho. Antes de fugir com seu comparsa, Olaf também confessa que o assistente Gustavo não se demitiu, e sim foi assassinado por ele. ( Alguns afirmam que Gustavo pode ser Gustav Sebald, o produtor de Zumbis na neve entre outros filmes.)
Mais tarde, Bruce e alguns parceiros da Sociedade Herpetológica chegam para recolher e levar embora a coleção de répteis do tio Monty. Os Baudelaire observam o carro com a Víbora Incrivelmente Mortífera indo embora ao longe, e esperam ter um outro bom tutor em breve.
Personagens
Personagens introduzidos
Personagens reaparecendo
Carta ao leitor
A carta de Lemony Snicket ao leitor, na parte de trás do livro, é a seguinte:
Dedicação à Beatrice
- Para Beatrice —
Meu amor por você viverá para sempre. Você não teve a mesma sorte.
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Imagem final
Na imagem final de A Sala dos Répteis, Bruce e seus parceiros são vistos carregando a coleção de répteis do tio Monty para uma van. Um dos homens aparece de costas, usando uma camisa onde pode-se ler "Sanguessuga do lago", dando uma pista do próximo livro: O Lago das Sanguessugas.
Carta ao editor
A carta de Lemony Snicket ao editor, no final do livro, é a seguinte:
Curiosidades
- Dr. "Monty" Montgomery pode ser uma referência à uma série de televisão, "Monty Pyton's Flying Circus".
- É dito que uma das serpentes da coleção do dr. Montgomery, a Cobra-Lobo da Virgínia, não deve nunca, jamais, se aproximar de uma máquina de escrever. Essa cobra é uma provável referência à escritora britânica Virginia Woolf.
- Tanto o nome do navio para o Peru, Próspero, quanto o nome do disfarce de Olaf, Stephano, são alusões a uma peça de teatro de William Shakespeare, chamada "A Tempestade".
- Para provar que Stephano assassinou o tio Monty, Sunny é convidada para vigiar a porta da Sala dos Répteis e morder quem tentasse entrar. Sunny responde "Acrode!" (em inglês, "Ackroid!"), que significava algo como "OK!" (em inglês, "Roger!"). Isto é uma referência provável ao romance de 1926 de Agatha Christie, "O Assassinato de Roger Ackroyd".